Texto de Fernanda Couzemenco, publicado no site Século Diário - Ninguém é Indiferente ao Fato
Passados mais de quatro anos do rompimento da barragem de Fundão, da Samarco/Vale-BHP em Mariana/MG, considerado o maior crime ambiental do País e o maior da mineração mundial, o defensor público estadual Rafael Portella considera que a governança da reparação do crime, centrada no Comitê Interfederativo (CIF), continua falha, deixando um grande contingente de atingidos excluídos de direitos elementares, como o cadastro que lhes garante auxílio financeiro emergencial (AFE) e indenização por danos materiais e lucro-cessante, além de acesso à água potável e atendimento aos problemas de saúde decorrentes da contaminação do Rio Doce pelos rejeitos tóxicos de mineração.